sábado, 11 de dezembro de 2010

A metamorfose da mente


Ah, como é doloroso e perigoso o processo de transformação da mente. Doloroso pelo sofrimento e perigoso porque não se sabe onde se pode chegar. Nós, sere humanos, caminhamos por lugares diferentes e improváveis. Passamos por caminhos insignificantes e também por abismos.


O que é melhor? Por que é melhor? Qual preferir: a razão ou a emoção? Essas e inúmeras outras perguntas surgem em nossa mente. Como respondê-las?

Antes era possível abrir mão de coisas, que faziam diferença, com facilidade, como se fosse o jogar de uma bolinha de papel no chão. Num processo de formação de caráter, de pessoa e de consciência abrir mão daquilo, que sabemos que não nos levará a bons caminhos, nos tira o sono, a fome e o sorriso dos lábios, entretanto mesmo assim não abrimos mão.

Será que o que dizemos que não é bom seria bom? O que realmente nos satisfaz? Há quem se sinta satisfeito com o desejo e a culpa. Há quem se sinta bem vivendo uma vida pacata. Há quem se sinta confortável com a crise e a dúvida e ainda existem aqueles que não conseguem se distanciar das emoções seja elas quais forem bem à flor da pele.


É neste estágio que nada mais faz sentido, e numa tentativa de encontrar, não se sabe o que, o ser humano se rende por inteiro. O homem se entrega de tal forma que nada mais enxerga, além de uma incrível vontade de viver, mas em seu íntimo não sabe o que. Não sabe.


Marlon Cássio

Um comentário:

  1. A mente humna é cheia de surpresas. Dentro de nós opera um hiper computador que gerencia não só o uso 'maquinal', mas também o emocional e as vezes fazemos algo que é processado tão rápidp dentro de nós, que só damos conta do que foi realizado depois de sua propagação no mundo, seja este o das idéias ou o cronológico.

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