Flores, espinhos e eu

Você já ouviu a expressão "mergulhado num mar de rosas?" Ela é usada quando tudo está correndo conforme o planejado ou de forma até melhor do que esperado, onde tudo é muito bom. Mas saindo desse conto de fadas e voltando à realidade vemos que nem tudo são flores. Por trás delas existem os espinhos, espinhos estes usados para protegê-las de alguns animais e de supostos 'perigos'. No entanto esses mesmos espinhos nos ferem quando despercebidos nós tocamos essas flores. Como pode por trás de tanta beleza existir uma arma que exerce poder? Em um simples contato com o espinho nos ferimos e ele rouba nosso combus- tível: o sangue.

O mestre Jesus não trilhou um caminho de flores, mas sim o de espinhos. Ele escolheu os espi- nhos para que hoje sentíssemos os perfume das flores, para que hoje reconheçamos o grande amor dEle em se entregar. Há tanto para se falar de flores e espinhos. Flores falam de maestria, bem estar e vivacidade. Espinhos, para contradizer o que muitos dizem, que só servem para ferir, machucar e estragar a beleza da rosa tem o mesmo papel da flor: vivacidade, bem estar e maestria. Ou não lembra você? Jesus escolheu os cravos. Não cravos de uma flor, mas se você se atentar perceberá que é possível fazer uma comparação. Ele escolheu os cravos. Cravos que machucaram, feriram e o sustentaram numa cruz. Só que estes mesmos cravos foram usados por Deus com muita maestria para provar à nós Seu amor incondicional. Tudo isso para nos proporcionar um bem estar nEle e uma vivacidade que vem só dEle.

Precisamos saber que em nossa vida breve e passageira somos como flores, que para alcançarmos uma beleza de vida é preciso ter os espinhos senão nada fará sentido. Se não existirem os cravos não existirão as flores.

O espinhos da minha vida são necessários para o meu amadurecimento.

Marlon Cássio