sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O Casamento - parte V


Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!

Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.

Mas se escolher contar para alguém, talvez salve um casamento.
Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir..

UM CASAMENTO CENTRADO EM CRISTO É UM CASAMENTO QUE DURA UMA VIDA TODA.

(Autor desconhecido)

==FIM==

É amigo(a) leitor(a) são muitas as vezes que damos valor nas pessoas que estão ao nosso lado só quando as perdemos!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O Casamento - parte IV

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".


Continua...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O Casamento - parte III


Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.
Continua...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O Casamento - parte II

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus examos no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,disse Jane em tom de gozação.


Continua...

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O Casamento - parte I


Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"

Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.

Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Continua...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Nas pequenas coisas


Este fim de semana eu pude experimentar tantas coisas: brincar, conversar, sorrir, refletir... são coisas pequenas e simples, quais eu faço todos os dias, mas que marcaram porque eu fiz com intensidade e me senti tão bem por essas 'pequenas coisas'. Isso me levou a refletir sobre o tamanho da grandeza de Deus. Ele que em sua infinita majestade olha pra nós que somos tão pequenos e nos permite, ou melhor, nos dá a oportunidade de viver coisas singelas que se olharmos o seu real valor iremos perceber o quanto temos e o quanto somos felizes.

Refleti também sobre a felicidade. Pessoas felizes, que procuram olhar sempre o lado bom de uma situação quase não adoecem ou sentem dores, tem uma vida tão mais agradável, são até mais bonitas, pois como diz na Palavra de Deus: 'A alegria aformoseia o rosto' e realmente isso é real. Estar ao lado de pessoas alegres, que não se deixam vencer pelas lutas e crises, mas que conseguem enxergar a existência de algum propósito de Deus em suas dificuldades nos faz sentir bem e mais contentes ainda.

São por estes pequenos motivos e tantos outros que pude reafirmar meu reconhecimento do quanto Deus é presente em nossas vidas e nos permite viver tantas bênçãos, tantas experiências tremendas. Se vivermos tudo isso com intensidade até um sorriso, até um simples gesto fará toda a diferença.

Senhor te agradeço por tantas bênçãos.
Bênçãos que nem sei contar.
Viva com intensidade!

Marlon Cássio

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Este amor divino nos chamou de filhos


Como é bom falar de amor. Eu gosto de falar de amor. Ontem, dia dos pais, um dia em que muitos filhos presenteiam seus pais com roupas, perfumes, sapatos, carteiras e algumas frases como: "Pai você é o melhor pai do mundo; Pai eu te amo; Obrigado pai por tudo... e coisas do tipo. Pena que em muitas famílias esse 'amor' é demonstrado só no segundo domingo do mês de Agosto.

Pai é pai todos os dias.

Alguns nós vivemos com nossos pais outros como eu não, outros não têm seus pais desse lado da vida, mas todos sabem que foram gerados por eles também. Eu como filho sei que posso ser um filho melhor e também sei que meu pai deva saber que deve ser um pai melhor. Falar de amor, de pai e de amor de pai não é fácil, pois quando tocamos no assunto descobrimos que existem feridas pra ser curadas dentro de nós em relação a isso.

Hoje quero apenas parabenizar os pais por essa data, pois eles merecem reconhecimento, mesmo quando muitos filhos dizem que não merecem, pois, por mais difícil que seja um relacionamento com um pai não podemos esquecer que mesmo assim devemos amá-los. Pai é pai, e foi Deus que nos deu o pai que temos, e isso tem algum propósito. Eu não sei qual, mas Deus sabe.

O título dessa postagem se chama 'esse amor divino nos chamou de filhos' porque por se tratar de dia dos pais não podemos deixar de agradecer ao Senhor por nos tratar como filhos queridos.
Quero também deixar uma canção que retrata esse infinito amor, que mais uma vez nos dá motivo para exaltar nosso Papai do céu: Deus. Ela fala por milhões de palavras que eu possa escrever aqui, e também sei que muitos tem preguiça de ler.

Exalte esse amor que não acabou. Exalte o amor de Deus na tua vida.

Te Exaltamos Pai

Pai, posso chamar-te Pai
Posso te adorar
Em Tua presença Santa
Posso entrar
Pai, posso chamar-te Pai
Posso te conhecer
Ser transformado pelo Teu poder

És Santo, És Digno
Bondoso, Maravilhoso
És Forte, És Grande
Me amas, Meu Pai

Exaltamos o amor que nos alcançou
Nos atraiu, libertou, nos reconstruiu
Este amor divino, nos chamou de Filho
Te exaltamos, Pai

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O caminho dos desejos


Desejamos tantas coisas. Desejamos felicidade, paz, amor, alegria, dinheiro, conforto, uma pessoa que nos complete, um sonho que não abrimos mão de maneira alguma. No entanto existem as pequenas pedras que aparecem no caminho dos desejos. Algumas grandes, outras pequenas, mas que nos incomoda e nos faz pensar na veracidade de tal caminhada, que nos leva a questionarmos se realmente vale a pena ou não prosseguir no caminho dos desejos.

São tantos os obstáculos que aparecem no caminho tentando fazer com que nós venhamos a desistir. A solidão, a dor, frustração, cansaço, o medo e tantas outras coisas nos deixam sem saber como agir. Engano nosso pensar que no caminho dos desejos só existem flores e lindas borboletas azuis, não pensando nós na possibilidade de haver vales sombrios, campos de batalha e lugares onde tudo parece estar escasso.

O que pensar? O que dizer? Aonde recorrer? Continuar ou prosseguir?

Não temos certeza alguma. Não sabemos se iremos encontrar flores ou espinhos, vitórias ou derrotas, lágrimas ou sorrisos. Sabemos que pode ser longo e doloroso. Temos conhecimento apenas das possibilidades.

A melhor coisa a se fazer no caminho dos desejos é descansar em Deus, é esperar, digo esperar não em relação a ficar parado, mas sim em confiar, trilhar o caminho tendo como única certeza a esperança. Conhecendo as possibilidades do surgimento de emboscadas, lutas e desafios enormes, mas a certeza da esperança, da confiança depositada em Deus.

Ao trilharmos o caminho dos desejos não apenas podemos conquistá-los como podemos alcançar desejos (sonhos) que jamais imaginamos. Temos a possibilidade de experimentar da vontade de Deus, que as vezes é diferente da nossa, mas que é a perfeita vontade.

No caminho dos desejos vale tudo. Vale viver, sonhar, planejar, esperar, confiar, lutar, enfim, só é inválido não passar por ele.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

O amor de Deus

O amor de Deus é tão grande e tão forte que nem sei como poder descrevê-lo. É uma sensação maravilhosa, uma sensação de segurança, gratidão, honra em poder ser amado por Ele, alegria, poder... são tantas coisas que sentimos (ou que sinto, mas que em nome de Jesus você também sente ou sentirá) que acaba sendo difícil de descrever e mais fácil de expressar.

Ontem à noite pude experimentar um toque poderoso do amor de Deus, Ele me envolveu com tanto carinho e cuidado que fiquei até sem reação diante DEle, pois sou tão falho, pecador e mais uma vez Deus me mostrou que o Seu amor é maior que o meu pecado e a minha dor, que quebra todas as correntes e toca quem ninguém quer mais tocar.

Ao postar esta mensagem me lembrei de uma linda canção que se chama 'Estou aqui - Rota 33'. É uma canção que toca muito e fala do amor de Deus que mais uma vez diante de todas as vezes que falhamos brilha em nós e clareia nosso viver nos revelando o Seu amor e nos deixando sem saber como explicar o motivo de tanto. Ainda fala que nem a luz do sol e todo seu resplendor não se compara ao brilho desse amor poderoso e que Ele sempre está com Sua mão estendida para nos confortar e dizer: "Estou aqui!".

O amor de Deus não dá pra explicar, mas é bem melhor assim,pois esse amor redentor deve ser sentido, visto e vivido e não explicado. É melhor na prática que na teoria.

Veja o vídeo e a letra dessa música. Que Deus possa nos revelar dia-a-dia Seu infinito amor.

http://www.youtube.com/watch?v=wDPvEoT5CJY&feature=related

Estou aqui Rota 33

O amor de Deus brilhou pra mim
Clareou o meu viver, eu sei
Algo diferente em meu ser aconteceu
Não consigo explicar...

Luz do sol e estrelas em todo resplendor
Nem sequer se comparam ao brilho desse amor
Que tudo sofre, tudo espera sem reclamar
Se alguém chora, estende a mão e diz:
Estou aqui!

O amor de Deus não dá pra explicar
Mas é bem melhor assim, eu sei
Como é difícil amar alguém
Que um dia te humilhou!

Luz do sol e estrelas em todo resplendor
Nem sequer se comparam ao brilho desse amor
Que tudo sofre, tudo espera sem reclamar
Se alguém chora, estende a mão e diz:
Estou aqui!

Marlon Cássio

domingo, 1 de agosto de 2010

As 6 coisas que acontecem quando contemplamos o Senhor


Muitas vezes nós adoramos a Deus, nós O contemplamos, mas não passamos por toda a experiência de Isaías. No capítulo 6 de Isaías fala das seis coisas que acontecem quando nós contemplamos o Senhor.

Isaías viu o Senhor e disse: “…eu vi o Senhor, assentado sobre um alto e sublime trono…” (Isaías 6:1). Quando nós contemplamos o Senhor este é o primeiro passo! Então Isaías disse: “Ai de mim…porque sou homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios… ” (Isaías 6:5) e quando contemplamos a Grandeza e Majestade de Deus, nós vemos a sua santidade. A bíblia diz que, ao redor do trono, os anjos dizem “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos exércitos…”. Quando adoramos verdadeiramente e contemplamos a santidade do Senhor nós somos confrontados com o nosso pecado e com a Sua santidade, esse é a segunda coisa. É por isso, que a palavra diz que nós, contemplando a face do Senhor, somos transformados de glória em glória à sua própria imagem e semelhança, nós somos impactados, mudados e transformados pela glória de Deus à medida em que o contemplamos.


Mas, Isaías não foi apenas confrontado com o seu pecado, ele disse: “Ai de mim…que habito no meio de um povo de impuros lábios… ” (Is 6:5), este é o terceiro passo, quando adoramos o Senhor, somos impactados em nossas vidas e começamos a ver a situação ao nosso redor, não nos conformamos mais com o pecado, no meio da igreja, no meio da família, na sociedade em que estamos inseridos, o pecado nos incomoda e, por isso, nós choramos e clamamos “Ai, ai…” o nosso coração dói, o nosso coração geme por causa do pecado… e no meio do povo tornamo-nos intercessores, compadecemo-nos das vidas que estão presas no pecado. Então, a palavra diz que um anjo trouxe “…na sua mão uma brasa viva…” (Isaías 6:6) do altar, e purificou a boca de Isaías. Esta é a quarta coisa, a nossa vida é tocada e somos purificados!


Eis se não quando, Isaías ouviu a voz do Senhor que disse: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” (Isaías 6:8). Sempre que contemplarmos o Senhor, nós vamos ouvi-lo a perguntar isto mesmo. E Deus está a chamar hoje a cada um dos seus filhos, em cada lugar em que o contemplem, a “quem tem ouvidos para ouvi-lo”… e aquele que parar diante dele vai encontrar o propósito da sua vida. Isaías ouviu-O… e ouvir é o quinto passo! Não só adorar, não só falar, falar, falar, mas é ouvir Deus!


A sexta e última coisa, é responder como Isaías: “Eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 6:8). Isto é adoração, é um estilo de vida que cumpre a vontade do Senhor: contemplá-lo, ser confrontado, ver o pecado, ser purificado, ouvir o chamado e responder: "Eis-me aqui, envia-me a mim" (Isaías 6:8)




Palavra de Ana Paula Valadão (Diante do Trono) no 8º DVD Ao vivo - Ainda existe uma cruz.